sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Tchibum ou Tchibêi?!

-Oi, como você tá, tudo bem?
-Eu... eu simplesmente "tô".
-Hã? Como assim? O.o'
-Assim.. "tô". Tô com a sensação de que eu tinha uma bomba nas minhas mãos, querendo explodir, que a qualquer movimento em falso meu, ela destruiria tudo que me cerca. O que eu detesto, mas também levaria consigo muito do que eu amo. Mas aí de repente, é como se eu tivesse encontrado uma posição, uma maneira de carregar essa bomba, sem que ela explodisse - por hora - até que eu a levasse pra um "lugar" onde a sua explosão fosse menos catastrófica. Onde o seu impacto, diminuísse o número de "mortos e feridos". Por causa disso, eu acho que baixei a guarda um pouco, e fui pega de surpresa. Eu tava voltando a caminhar tranquila, quando veio um vento forte e me desequilibrou. Acho que dexei a bomba cair! E cá eu "tô". Tô tentando buscar forças dentro de mim, e onde eu encontrei a melhor maneira de carrega-la antes, mas acho que essa "queda" vai fazer ela estourar agora, quando eu achava que estava tudo sob controle. Por isso... eu tô. Tô com medo da zuada dessa bomba! Não sei se por aí vem um "tchibum", ou um "tchibêi". Ainda não deu pra contabilizar os mortos e feridos. Mas eu "tô". Tô querendo não me deixar abater junto com a bomba, por que se isso acontecer, não haverá quem trate as feridas que EU deixei que se abrissem. Mas ainda assim é uma bomba, e quem a carregava era eu, então mesmo sem que eu queira, vai ser muito dificil sair ilesa dessa. Mas eu "tô". Tô criando esperanças que eu esteja enganada, que a zuada que vai eclodir não será um tchibum. Eu "tô". Tô querendo, me apegando, acreditando... em mais um tchibêi!

terça-feira, 24 de novembro de 2009


Recomeçando tudo, de novo, novamente, outra vez.


A cada dia um recomeço. Pode ser clichê demais para uns, poético ou utópico demais para outros, mas atualmente, acho que parte da força que me faz levantar da cama diariamente vem daí! Da confiança, da crença, da certeza, de que não importa o que esteja acontecendo, qual o rumo que tudo tá tomando, mas que é possivel dar uma "paradinha" e RECOMEÇAR!
Quando eu falo em recomeçar, não estou querendo dizer no sentido de tentar corrigir os erros cometidos outrora, que agora tão repercutindo em nossas vidas. Eu falo em recomeçar, dando sequencia à antigos ou novos sonhos, independentemente do que aconteceu no passado. Se a escolha feita lá atras não foi correta. Beleza, mas ela já foi feita. Nada pode mudar isso. O que podemos, é na capacidade de recomeçar, tirarmos o melhor de nossos "erros", e construirmos um novo começo. Diferente daquele, ou semelhante. Mas recomeçando.
Heráclito (filósofo grego) dizia sabiamente que "Uma pessoa não atravessa duas vezes o mesmo rio" (O rio com sua fluidez, não será mais o mesmo. E a pessoa, ao meu ver devido à capacidade de recomeçar, também não é mais a mesma). Desde a primeira vez que ouvi essa frase (aula de literatura, durante o ensino médio), ela sempre me trouxe esperanças! Por mais que algumas pessoas insistam em viver em "seu mundinho particular", tentando não recomeçar, e permanecer na mesmice, o mundo "real" não pára! Ele recomeça!
Eu gosto disso. A capacidade de recomeçar me encanta! Eu sei que as vezes as pessoas não acreditam que conseguiremos, as pessoas não acreditam nem que elas mesmas podem conseguir... Mas precisamos ousar de vez em quando, e recomeçar diferente. Recomeçar, a mudar! Seja como, quando, ou aonde for! ;) E pra encerrar, CDA: Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que os outros me enxergam!

Ps.: Esse post ia acontecer ontem, mas por "ironia do destino", na hora que eu ia "publicar", ele foi "abduzido". Não sei ao certo. Talvez exista "alguém", querendo me testar. E não tem melhor maneira de recomeçar (ou provar que EU POSSO RECOMEÇAR) se não, reescrevendo o post sobre o recomeço! =D

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Que relação é essa existente entre uma mulher e as vitrines?

É impossível! Tem que ter alguma substancia liberada no organismo feminino, enquanto se faz compras. É um prazer diferente, uma satisfação maravilhosa, um desejo incontrolavel de que o limite do cartão de créditos seja inexistente, ou a fatura nunca chegue na sua casa (principalmente não seja descoberta pelo pai/marido/irmão/namorado).

Só uma mulher é capaz de entender o por que de se gastar R$400,00 (ou mais) em um bem "não-durável" (vestido, sapato, óculos, blusa...) ser tão gratificante. É algo como um prêmio, uma conquista. Acho que a palavra certa seria um achado!

É como se aquele objeto bem alí na sua frente, que pra alguns é "mais um como qualquer outro", fosse a materialização dos seus sonhos esquecidos, ou desejos mais profundos. Como se tudo se encaixasse. Há harmonia em todos os detalhes. Cor, forma, estilo, tamanho. Tudo parece perfeito, feito pra você, ou melhor, em você!

Depois "d'AQUELE", todos os outros perdem a cor (por mais que seja "rosa chock"), possuem algum defeito enorme (mesmo que seja um traço feito de giz, do tamanho de uma formiga), ficam apertados demais, folgados demais, estranhos demais, bregas demais. Porque "AQUELE" já foi encontrado. Nenhum outro satisfaz. Nenhum outro substitui.

Sim, eu encontrei um "d'AQUELE's" hoje. Sim, eu estou deprimida por não tê-lo trazido pra casa!

Relacionado e muito melhor escrito: elaseeunomeio

sábado, 14 de novembro de 2009


Ah, o AMOR [II]!




"Há vários tipos de amor, e diversas formas de amar." Não sei bem quem disse isso, mas ainda ouso complementar mais... há diversos tempos de amar! E se duas pessoas se amam, em "tempos" diferentes, esse amor provavelmente desencadeará sentimentos nem um pouco "amáveis".


A primeira parte, é praticamente incontestável.Vejamos.. há amor de pai, amor de mãe, irmão, tio, primo, avó, amigo, sobrinho, namorado, cachorro, periquito, papagaio... é possivel amar intensamente, amar cautelosamente, expressivamente, verdadeiramente, sorrateiramente, cautelosamente, compulsivamente, autruistamente, desesperadamente. Assim destrinchamos a parte mais fácil, mas e quanto ao tempo de amar?


O amor em sua diversidade de tipos e formas tem a capacidade de evoluir (ou regredir, em alguns casos). Daí deriva o TEMPO DE AMAR. Um amor de avó ou tia, pode evoluir para um amor materno, assim como um amor de amigo, pode evoluir para um amor de irmão ou de namorado (e este último caso, admite um"virse-versa"). O amar verdadeiramente, pode regredir para cautelosamente, ou até compulsivamente. Tudo é possível em se tratando do amor.


Ele, na maioria das vezes, nos pega sorrateiramente, quando estamos mais despreocupados, dando-nos uma "rasteira" e nos fazendo bater de cara com aquilo que a gente menos espera (e/ou tanto nos amedronta)! Seja uma evoluçao ou regressão, o amor precisa acontecer de maneira sincronizada. Como num balé, onde a execução dos passos perfeitamente, garantem uma harmonia perfeita, numa relação amorosa, de qualquer tipo ou forma, é a sincronia de tempo, que garante tal feito.


Se eu sinto por alguem um amor de amigo, e ele sente por mim um amor de namorado, a nossa relação nunca será harmonica, independentemente da forma que escolhamos pra "expressar" a nossa relação. O mesmo se aplica à forma de amar. Se eu amo cautelosamente, e sou amada pela mesma pessoa compulsivamente, nossa relação contará sempre com um imparce. A falta de um, será excesso pra outro.


O mais chato disso tudo, é que não há nada que possamos fazer pra burlar esse tal de tempo, sem sentir na pele uma dorsinha sequer, seja lá qual for o caminho que escolhamos pra seguir. Se trilhar-mos o caminho da esperança em que tudo vai mudar, e esse tempo uma hora será sincronisado, haverá sempre um vazio em excesso, ou uma cobrança em excesso, que pode aos poucos matar um amor (embora isso não seja o que queremos). Se buscar-mos o caminho de que não se pode insistir em um "erro", as sequelas do primeiro impacto poderão ser bem maiores, mas um dia curam. E se curam! (Sem falar na possibilidade de o proprio tempo, concertar a confusão que ele mesmo criou.)


O que eu quero dizer com isso? Que por mais que "Ah, o AMOR" seja o carro chefe das nossas vidas e nossas ações, é o tempo que o guia! ;)